Se você acompanha os jogos do Brasileirão, já deve ter visto nomes que não são típicos do futebol nacional. São os treinadores estrangeiros, profissionais que chegam de fora trazendo ideias novas, táticas diferentes e, às vezes, um toque de glamour. Mas quem são esses técnicos, como eles se adaptam ao nosso estilo e o que realmente mudam nos times? Vamos abrir esse assunto de forma direta e prática.
Nos últimos anos, alguns estrangeiros se destacaram. Unai Emery, que comandou o Aston Villa na Premier League, terminou a temporada na Europa com um estilo de posse de bola que agradou fãs de futebol ofensivo. No Brasil, sua passagem breve ainda gera curiosidade: será que a filosofia de pressão alta funciona em estádios como Mineirão?
Outro exemplo é Hernán Crespo. Depois de jogar nos maiores clubes da Europa, ele trocou a chuteira por uma camisa de treinador. Em 2025, como técnico do São Paulo, Crespo enfrenta o dilema de equilibrar seu passado como atacante com a necessidade de organizar a defesa. Sua escolha de jogadores mais jovens e ousados tem rendido resultados inesperados nas competições regionais.
Chegar ao Brasil não é só mudar de país, mas também de cultura dentro do vestiário. A relação com a imprensa, a pressão da torcida e a linguagem corporal dos jogadores são fatores que exigem adaptação rápida. Muitos técnicos estrangeiros investem em tradutores e assistentes locais para evitar mal‑entendidos nas reuniões de estratégia.
Além disso, o calendário apertado – com estaduais, nacionais e competições continentais – testa a resistência física dos atletas. Um treinador que vem de ligas com menos jogos pode precisar ajustar a carga de treinamento, evitando lesões e mantendo o elenco motivado ao longo da temporada.
Por fim, a questão salarial costuma ser um ponto de atenção. Enquanto alguns clubes oferecem contratos generosos para atrair nomes de peso, outros preferem contratar promessas internacionais que ainda não são caras, mas trazem novas ideias táticas. Esse equilíbrio entre orçamento e qualidade é central nas decisões de diretoria.
Em resumo, o treinador estrangeiro tem um papel cada vez mais relevante no futebol brasileiro. Ele traz diversidade tática, abre portas para jogadores de fora e, quando bem integrado, eleva o nível de competição. Se você acompanha a liga, fique de olho nas próximas entrevistas e nas formações estratégicas – os detalhes mostram como a influência internacional está moldando o futuro do nosso futebol.
Júlio César e Dedé, ex-Flamengo, defendem Jorge Jesus como novo técnico da Seleção Brasileira, citando disciplina e dedicação. Zico, porém, prefere Carlo Ancelotti. CBF considera técnicos estrangeiros e Jesus surge como favorito.