Sarina Wiegman nasceu na Holanda em 1969 e, antes de ganhar fama como treinadora, jogou como defesa em clubes locais. Depois de pendurar as chuteiras, ela entrou na comissão técnica de times femininos e foi subindo de cargo até comandar a seleção. Hoje, seu nome está ligado a conquistas importantes e ao crescimento do futebol de mulher no mundo.
Wiegman começou a treinar a seleção sub‑20 da Holanda e levou o grupo ao último lugar da fase de grupos da Euro Sub‑19, mas aprendeu muito com a experiência. Em 2017, recebeu a missão de comandar a seleção principal feminina. Em poucos anos, ela virou referência: levou a equipe à final da Copa do Mundo de 2019, onde perderam por 2 a 0 para os Estados Unidos, e conquistou a Euro 2017, a primeira grande taça da Holanda.
A cereja do bolo veio em 2022, quando Wiegman comandou a equipe na Euro Feminina e venceu a Inglaterra na decisão, confirmando o domínio holandês. Depois ainda chegou à final da Copa do Mundo de 2023, mas acabou derrotada pela Espanha. Mesmo sem o troféu, a trajetória mostra a consistência de resultados sob seu comando.
O que diferencia Wiegman é a maneira prática de organizar o time. Ela prefere um esquema 4‑3‑3 que permite atacar pelos flancos, mas sem deixar a defesa vulnerável. Os jogadores têm liberdade para mudar de posição, o que deixa o adversário sem saber onde o perigo vai aparecer.
Além da parte tática, Wiegman incentiva o desenvolvimento individual. Ela costuma conversar com cada atleta para melhorar pontos específicos, como finalização ou posicionamento defensivo. Essa atenção faz com que o grupo evolua como um todo e crie um clima de confiança.
Outra marca da treinadora é a ênfase na preparação física. Os treinos são intensos, mas adaptados ao calendário, para que as jogadoras estejam no pico de rendimento nos jogos decisivos. Por isso, a Holanda costuma chegar com energia e determinação nas fases finais de torneios.
Wiegman também tem um papel importante fora de campo. Ela participa de projetos que promovem o futebol feminino nas escolas e incentiva clubes a criar categorias de base. O objetivo é garantir que mais meninas tenham oportunidade de jogar e crescer no esporte.
Se você acompanha o futebol feminino, já deve ter percebido que a Holanda sempre entra como favorita quando Wiegman está no banco. Mesmo os rivais admitem que a estratégia dela muda o jeito de jogar e levanta o nível da competição.
Em resumo, Sarina Wiegman combina conhecimentos de jogador, visão tática e habilidades de liderança para transformar a seleção holandesa em uma potência. Sua história serve de inspiração para treinadores e atletas que buscam elevar o futebol feminino a novos patamares.
Em Basileia, a Inglaterra venceu a Espanha nos pênaltis por 3 a 1 e ficou com o bi da Euro 2025 Feminina. A decisão terminou 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. Hannah Hampton defendeu duas cobranças e foi eleita a melhor em campo. Chloe Kelly converteu a penalidade decisiva. Sarina Wiegman alcançou seu terceiro título europeu como técnica.