Se você acompanha tênis, já deve ter ouvido o nome Roger Federer mil vezes. Mas o que faz dele um mito tão reverenciado? Vamos conversar sobre a carreira, os recordes e alguns detalhes que poucos sabem.
Federer nasceu em Basileia, Suíça, e pegou a raquete ainda criança. Seu primeiro Grand Slam foi o US Open de 2004, e a partir daí a ascensão foi meteórica. Em menos de dez anos, ele já colecionava oito títulos de Wimbledon, três US Open, cinco Australian Open e um Roland Garros, totalizando 20 majors – um número que só foi igualado depois por Nadal e Djokovic.
Além dos 20 Grand Slams, Roger tem 310 semanas no topo do ranking ATP, das quais 237 foram consecutivas – um recorde que ainda resiste. Ele também detém o maior número de títulos de Masters 1000, com 28 conquistas, mostrando que não era só nos grandes palcos que ele dominava. Outro fato curioso: Federer tem mais vitórias em quadras de grama do que em qualquer outra superfície, reforçando sua fama de “rei da grama”.
Mas não é só número. A elegância do seu jogo, o saque preciso e o forehand de quase perfeição inspiraram uma geração inteira de jogadores. Muitos jovens imitam o seu estilo, e comentaristas sempre destacam a sua capacidade de transformar partidas difíceis em obras de arte.
Fora das quadras, Federer também tem um lado filantrópico marcante. A Fundação Roger Federer, criada em 2003, investe em projetos de educação e esporte para crianças em toda a África. Essa faceta humanitária ajudou a moldar a imagem do tenista como um ícone não só esportivo, mas também social.
Se você ainda não conhece alguns dos momentos mais icônicos, vale a pena lembrar o “The Shot” de Wimbledon 2009, quando Federer venceu o épico duelo contra Rafael Nadal em 2 horas e 31 minutos. Ou o “Moscow Miracle” de 2017, quando, já com 35 anos, ele conquistou o Australian Open derrotando a própria família em quadra.
Agora, falando de curiosidades, sabia que Federer tem um gosto refinado por chocolate suíço e costuma comer um pequeno pedaço antes de cada partida? Ou que ele coleciona relógios de luxo e tem um modelo exclusivo da Rolex que só aparece em eventos especiais? Esses pequenos detalhes ajudam a humanizar ainda mais o atleta.
Se a sua pergunta é: “O que o futuro reserva para Roger?”, a resposta ainda está em aberto. Ele anunciou a aposentadoria, mas continua envolvido em projetos de tênis e embaixador da modalidade. Muitos esperam vê-lo à frente de novas gerações, talvez como técnico ou mentor.
Em resumo, Roger Federer não é apenas um jogador com números impressionantes. Ele representa elegância, consistência e um espírito esportivo que ultrapassa fronteiras. Seja para quem acompanha cada ponto ou para quem só conhece o nome, entender o legado de Federer é reconhecer um dos maiores capítulos da história do esporte.
A Laver Cup 2025 começa no Chase Center, em San Francisco, com a estreia do brasileiro João Fonseca pelo Team World. A competição, que opõe Europa x Resto do Mundo, tem Roger Federer e Jorge Paulo Lemann como parceiros do evento. Agassi e Yannick Noah comandam as equipes. Formato com pontuação progressiva promete duelos intensos até domingo.