set, 20 2025
Um palco de NBA transformado em arena de tênis, um elenco de estrelas e um brasileiro de 18 anos em sua primeira vez no torneio. A Laver Cup 2025 começa nesta sexta (19) no Chase Center, em San Francisco, e coloca João Fonseca, número 44 do ranking, frente a frente com alguns dos nomes mais quentes do circuito. O torneio, que virou sinônimo de espetáculo e rivalidade saudável, volta a reunir Europa x Resto do Mundo por três dias de partidas com valor de ponto crescente — fórmula que mantém a disputa viva até o último set.
João Fonseca em foco e elencos estrelados
Para o Brasil, a notícia é direta: João Fonseca estreia na Laver Cup defendendo o Team World. O carioca de 18 anos, que nos últimos meses encostou no top 50 e ganhou espaço no circuito com vitórias contra jogadores estabelecidos, chega como aposta para somar intensidade em simples e dobrar opções nas duplas. Em um evento que valoriza energia de equipe e ajustes táticos no banco, o estilo agressivo e a confiança do jovem podem pesar.
O time comandado por Andre Agassi tem cara de velocidade e versatilidade. O Team World vem com Taylor Fritz (nº 4), Alex de Minaur (nº 8), Francisco Cerúndolo (nº 19), Alex Michelsen (nº 32), Reilly Opelka (nº 67) e Fonseca (nº 44). Agassi terá ao lado o vice-capitão Pat Rafter, mistura de leitura tática e experiência em quadras rápidas.
Do outro lado, a Europa traz um grupo que combina potência e regularidade: Carlos Alcaraz (nº 2), Alexander Zverev (nº 3), Holger Rune (nº 11), Casper Ruud (nº 12), Jakub Menšík (nº 16) e Flavio Cobolli (nº 26). A equipe é capitaneada por Yannick Noah, com Tim Henman como vice. Alcaraz e Zverev lideram a hierarquia e, se necessário, são cartas para os jogos de domingo, quando cada vitória vale três pontos e pode decidir tudo.
A Laver Cup obriga cada tenista a jogar ao menos uma partida de simples nos dois primeiros dias e exige que quatro dos seis jogadores entrem nas duplas. Isso força rotação, pareamentos inéditos e leitura fina de matchups. Não é raro ver rivais de tour dividindo o mesmo lado da quadra pela primeira vez, com capitães trocando o plano no tempo técnico. A dinâmica de banco — com conversas entre pontos e ajustes em tempo real — é parte do charme e já rendeu viradas marcantes em anos anteriores.
Formato que acelera a tensão e um palco inédito na Costa Oeste
O formato continua igual: sexta vale 1 ponto por vitória, sábado 2 e domingo 3. O primeiro time a somar 13 pontos leva o troféu. Na prática, ninguém abre vantagem confortável cedo; a matemática mantém o suspense. A organização divide a disputa em cinco sessões: sexta (dia e noite), sábado (dia e noite) e domingo (sessão única), com a quadra preta característica e a produção de luz e som que virou assinatura do evento.
É a primeira vez que a competição chega à Costa Oeste dos EUA. O Chase Center — casa do Golden State Warriors e, a partir de 2025, do Golden State Valkyries — foi adaptado para receber o piso rápido e a estrutura de TV, além de áreas de aquecimento e espaços para interação com o público. A escolha de San Francisco reforça a ambição global da Laver Cup e amplia o alcance do torneio em um mercado estratégico para patrocinadores e audiência.
Nos bastidores, o torneio segue atraindo capital e nomes de peso. Roger Federer, um dos idealizadores do projeto, e o empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann figuram como parceiros da competição, o que ajuda a sustentar o padrão de organização e a imagem premium do evento. Desde 2017, a Laver Cup construiu uma identidade própria, unindo espetáculo e competitividade, e virou data fixa no calendário dos fãs.
Historicamente, a Europa começou dominante. O Team World quebrou a sequência em 2022 e embalou de vez em 2023, provando que a balança pode pender para qualquer lado quando os capitães acertam nos encaixes. Em 2025, com Alcaraz e Zverev de um lado e Fritz e De Minaur do outro, a tendência é de confrontos longos, sets curtos decididos no detalhe e duplas montadas sob medida para domingo.
Para João Fonseca, a estreia vale mais do que experiência. É vitrine em horário nobre, ao lado de campeões e diante de uma plateia acostumada a ver decisões da NBA. O brasileiro chega com ritmo e tem perfil para incomodar: devolução agressiva, forehand pesado e disposição para encurtar pontos quando a pressão aumenta. Se confirmar presença nas duplas, pode aproveitar a altura de Opelka para formar uma combinação de saque e primeira bola difícil de quebrar.
Agassi e Noah terão trabalho para mapear cruzamentos, especialmente no sábado, quando vitórias começam a valer em dobro. Entre as decisões estratégicas esperadas estão: segurar titulares para domingo ou garantir gordura no sábado; poupar quem joga simples para a sessão noturna de duplas; e explorar matchups específicos — por exemplo, usar um sacador puro ao lado de um returner rápido para travar tie-breaks.
- Quando e onde: 19 a 21 de setembro de 2025, Chase Center (San Francisco)
- Formato: sexta (1 ponto), sábado (2), domingo (3); vence quem chegar a 13
- Capitães: Andre Agassi (Team World) e Yannick Noah (Team Europe)
- Elencos: World — Fritz, De Minaur, Cerúndolo, Michelsen, Opelka, Fonseca; Europe — Alcaraz, Zverev, Rune, Ruud, Menšík, Cobolli
- Sessões: duas na sexta, duas no sábado, uma no domingo
Na soma, a Laver Cup volta a entregar aquilo que a tornou um sucesso: clima de seleção em um esporte individual, parcerias improváveis e um roteiro que empurra a decisão para o último dia. Para o torcedor brasileiro, há um ingrediente a mais: ver João Fonseca, aos 18, encaixar seu tênis em um palco que conversa com o futuro do circuito. Em San Francisco, é estreia com responsabilidade — e com a oportunidade de virar protagonista.
Luana Oliveira
setembro 21, 2025 AT 07:36João Fonseca tá na Laver Cup? Sério? Esse garoto ainda não tem experiência em grama, e agora vai encarar Alcaraz em quadra rápida? A Europa vai esmagar o Team World antes do almoço.
Essa estreia é só marketing. Nada mais.
18 anos não é idade pra competir nesse nível. A gente tá vendo um fenômeno de mídia, não um tenista.
Agassi tá tentando salvar a própria legado com esse projeto. E o Fonseca? Só um peão.
Se ele perder em 30 minutos, aí a gente fala de 'experiência'. Mas se ganhar? Vai ser 'o futuro do tênis'. O mesmo discurso de sempre.
Eu já vi isso antes. Jovens promessas que some no ano seguinte. Não acredito em 'momento'.
É só um show. E o público brasileiro cai nisso como um pão quente.
Juliane Chiarle
setembro 23, 2025 AT 03:58Essa Laver Cup é a encarnação do capitalismo esportivo: emoção vendida como espiritualidade, rivalidade como teatro, e jovens como símbolos de esperança que ninguém realmente conhece.
João Fonseca é o novo símbolo da América Latina que o Ocidente quer acreditar que existe - mas só quando serve ao espectáculo.
Quem realmente se importa com o tênis? Ninguém. O que importa é o algoritmo, o patrocínio, o clima de 'evento global'.
Federer e Lemann? Dois homens que construíram impérios e agora fingem ser filantropos do esporte.
Isso tudo é uma performance de classe. O pobre garoto de 18 anos é só o símbolo que a elite usa pra se sentir boa consigo mesma.
Quando ele perder, ninguém vai lembrar do nome dele. Mas a Laver Cup? Vai continuar vendendo ingressos.
É triste. É bonito. É falso.
🥲
Marcia Garcia
setembro 25, 2025 AT 01:15EU TO MUITO EMOCIONADA COM O JOÃO FONSECA 😭😭
Ele é tão gato e joga com tanta paixão, tipo, eu chorei quando ele ganhou de Tsitsipas no clay!
Tem gente que fala que ele é muito novo, mas cadê o amor? Cadê a torcida? 🇧🇷❤️
Eu tô aqui com meu pãozinho e um suco de laranja assistindo, e tô torcendo tanto que quase quebrei o celular.
Se ele for pra dupla com Opelka, vai ser o duo mais assustador da história do tênis, sério.
Alcaraz pode até ser o número 2, mas o João tem alma. E isso não tem ranking.
Meu tio falou que é só hype, mas ele nunca jogou tênis na vida, então... cala a boca dele 😘
VAI JOÃO, VAI TEAM WORLD, VAI BRASIL!!! 🙌🔥
Belinda Souza
setembro 26, 2025 AT 12:13Se o Fonseca perder em 2 sets, vai ser 'experiência valiosa'. Se ganhar, vai ser 'o novo fenômeno'.
Se ele for pra dupla, vai ser 'estratégia genial'. Se não for, vai ser 'descartado por falta de confiança'.
Todo mundo quer um herói brasileiro, mas ninguém quer ver o trabalho por trás.
Isso tudo é um circo com grana de patrocinador e o povo caindo de boca aberta.
18 anos? Tá na hora de parar de glorificar adolescentes como se fossem deuses.
Quem quer mesmo ver tênis de verdade? Não é esse show.
Eu prefiro ver um jogo de 5 sets entre dois jogadores que não têm 10 milhões de seguidores.
😒 #TênisRealNãoÉShow
Henrique Silva
setembro 28, 2025 AT 01:20Então o João Fonseca é mesmo o mais novo do time? Ele joga mesmo contra Alcaraz?
É sério que o time dele tem Opelka e De Minaur?
Quem é o capitão do Team World de novo?
É mesmo só 13 pontos pra vencer?
Então se o Team World ganhar 4 jogos no sábado, já vence?
Por que o Zverev tá na Europa se ele é alemão?
É que ele joga na Europa, né?
Então o Federer tá ajudando mas não joga?
Então o que ele faz mesmo?
Tem que jogar 3 partidas cada um?
Eu não entendi direito como funciona as duplas.
Alguém pode explicar de novo, por favor?
Eu só quero entender como isso tudo funciona.
Meu irmão disse que é tipo o All-Star do basquete, mas com tênis.
É isso mesmo?
Se for, eu tô torcendo pro João.
Ele parece legal.