Se você já viu seu filho sofrer com diarreia intensa, provavelmente o rotavírus já entrou na conversa. Esse vírus é responsável por um grande número de casos de gastroenterite, principalmente em crianças menores de cinco anos. Mas não precisa entrar em pânico: saber como ele age e o que fazer para se proteger já dá boa parte da solução.
O rotavírus viaja fácil. Ele fica nos resíduos fecais de quem está infectado e pode contaminar mãos, brinquedos, superfícies e alimentos. Um toque, uma mordida no biscoito contaminado e pronto: a infecção chega. O vírus aguenta bastante tempo fora do corpo, então ambientes como creches, escolas e até banheiros públicos são pontos críticos.
Os sintomas costumam aparecer de 1 a 3 dias após o contato. Diarreia aquosa, vômito, febre baixa e dor abdominal são os mais comuns. Em bebês recém‑nascidos a desidratação pode ser um risco sério, então ficar de olho na quantidade de líquidos ingeridos é essencial.
A melhor arma contra o rotavírus é a vacina. No Brasil ela faz parte do calendário imunológico e é aplicada em duas doses, geralmente entre 2 e 6 meses de idade. Estudos mostram que a vacinação reduz em até 90% os casos graves e as hospitalizações.
Além da vacina, algumas práticas simples ajudam muito:
Se a diarreia começar, ofereça líquidos em pequenas quantidades, mas com frequência – água, soro caseiro ou soluções de reidratação oral. Não dê sucos industrializados ou bebidas muito açucaradas, pois podem piorar a perda de eletrólitos.
Em caso de febre alta, vômitos persistentes ou sinais de desidratação (como boca seca, olhos fundos, pouca urina), procure o pediatra imediatamente. O tratamento costuma ser de suporte, mas o médico pode indicar medicamentos específicos se houver risco de complicações.
Resumindo: rotavírus ainda é um vilão, mas com a vacinação em dia, higiene constante e atenção aos sinais de desidratação, dá para manter a família longe de problemas sérios. Fique atento, siga as dicas e compartilhe essa informação com quem cuida de crianças. Assim, todo mundo ganha saúde e tranquilidade.
A UFSM suspendeu todas as atividades presenciais devido a um surto repentino de rotavírus, visando proteger alunos e funcionários. Esta medida preventiva reflete a seriedade com que a universidade está tratando a questão de saúde pública.