Descobrir que o bebê pode nascer antes da data esperada deixa qualquer futuro pai ou mãe inquieto. O parto prematuro acontece quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação. Não é só questão de calendário; o desenvolvimento dos órgãos ainda está em andamento, e isso muda completamente o tipo de cuidado que a criança vai precisar.
Ficar de olho nos sinais pode fazer a diferença. Contrações regulares antes das 20 semanas, sangramento vaginal inesperado ou aumento de secreção aquosa são alertas que não devem ser ignorados. Também preste atenção a dores lombares intensas, pressão na pelve e sensação de que o bebê está “descendo” mais cedo que o previsto.
Algumas mulheres têm fatores de risco que aumentam a chance de prematuridade: histórico de parto prematuro, uso de tabaco ou álcool, infecções urinárias, pressão alta ou diabetes gestacional. Se algum desses itens estiver presente, vale marcar consultas mais frequentes com o obstetra.
Se o médico confirmar risco de parto prematuro, o primeiro passo é repouso absoluto. Muitos hospitais recomendam ficar de cama, evitar relações sexuais e reduzir atividades físicas. Medicamentos como corticoides podem ser prescritos para acelerar a maturação pulmonar do bebê.
O acompanhamento com a equipe de saúde torna‑se ainda mais intenso. Exames de ultrassom, monitoramento da frequência cardíaca fetal e avaliações de fluido amniótico ajudam a decidir o momento ideal para o parto, caso o bebê precise nascer.
Quando o parto acontece, o bebê é encaminhado para a UTI neonatal. Lá, ele recebe suporte respiratório, controle de temperatura e nutrição especial, que pode ser por sonda ou leite materno enriquecido. Cada dia a mais na incubadora aumenta as chances de sobrevivência e reduz complicações futuras.
Para quem ainda está grávida, a prevenção é essencial. Manter uma alimentação balanceada, hidratar-se bem, evitar estresse exagerado e seguir o plano de vacinação (como a gripe) são medidas que fortalecem a mãe e o bebê.
Não se esqueça de realizar exames de rotina. O rastreamento de infecções como a bactéria estreptococo do grupo B ou a virúsa do papiloma humano (HPV) pode impedir complicações que levam ao parto precoce.
Se você já passou por um parto prematuro, o acompanhamento pós‑natal também é crucial. Visitas regulares ao pediatra, avaliações de desenvolvimento motor e cognitivo, além de apoio psicológico, ajudam a família a lidar com as incertezas.
Em resumo, reconhecer os sinais, buscar atendimento imediato e seguir as orientações médicas são as chaves para enfrentar o parto prematuro da melhor forma possível. Não deixe dúvidas sem resposta: converse com seu obstetra, tire todas as perguntas e mantenha a esperança de que cada dia a mais na gestação traz mais segurança para o bebê.
Andressa Ganacin e Nasser Rodrigues, conhecidos pela participação no Big Brother Brasil, enfrentam juntos o desafio de Sarah, sua filha nascida prematuramente. Diagnosticada com pré-eclâmpsia, Andressa passou por uma cesariana antecipada e Sarah agora está sob cuidados intensivos na UTI neonatal. O casal, após lidar com a internação de Andressa, comemora pequenos progressos de Sarah, que ainda não tem previsão para alta.