Se você ainda não acompanha a história de Kamala Harris, está perdendo um dos capítulos mais interessantes da política americana recente. Nascida em 1964, em Oakland, Califórnia, ela vem de família jamaicana e indiana, o que já traz uma bagagem multicultural que marcou sua carreira.
Começou como promotora distrital de San Francisco, depois virou Procuradora Geral da Califórnia e, em 2016, foi eleita senadora. Sua passagem pelo Senado foi marcada por perguntas incisivas nas audiências de confirmação de juízes, um jeito que a tornou famosa nos corredores de Washington.
Em 2020, o então candidato à presidência Joe Biden escolheu Harris como companheira de chapa. A escolha fez sentido por vários motivos: ela traz representatividade de gênero, raça e idade, e tem experiência jurídica que complementa a de Biden. Na campanha, ela se destacou em debates, defendendo políticas de justiça social, reforma econômica e luta contra as mudanças climáticas.
A vitória nas eleições fez de Harris a primeira mulher, afro‑americana e sul‑asiática a ocupar a vice‑presidência dos EUA. Esse marco gerou uma onda de entusiasmo entre jovens e grupos marginalizados que veem nela um símbolo de possibilidade.
Como vice‑presidenta, Harris tem duas funções principais: substituir o presidente em caso de ausência e liderar projetos estratégicos. Um dos focos dela tem sido a campanha de vacinação contra a Covid‑19, especialmente nas comunidades mais vulneráveis. Ela também lidera a Iniciativa de Equidade de Gênero, promovendo políticas que aumentam a participação das mulheres no mercado de trabalho.
No cenário internacional, Harris acompanha a presidente do Conselho de Segurança da ONU e participa de encontros com líderes de países da América Latina, defendendo a democracia e a cooperação econômica. Sua postura firme nas discussões sobre direitos humanos tem gerado elogios e críticas, mas mostra que ela não tem medo de entrar em assuntos polêmicos.
Além disso, Kamala tem impulsionado reformas no sistema de justiça criminal, tentando equilibrar a necessidade de segurança pública com a redução da prisão em massa. Essa agenda, embora ainda em fase inicial, já trouxe projetos de lei que buscam alternativas à detenção para crimes não violentos.
Para quem acompanha a política, fica claro que Harris não está apenas ocupando um posto simbólico. Ela usa a visibilidade para pressionar mudanças reais, tanto nos EUA quanto no exterior.
Se a próxima eleição presidencial chegar, é provável que Kamala Harris seja uma das principais concorrentes, seja como candidata ou como influência decisiva no candidato do Partido Democrata. Seja qual for o caminho, o legado dela já está moldando o debate nacional sobre igualdade, justiça e representação.
Em resumo, Kamala Harris combina uma trajetória jurídica sólida com uma presença política que busca atender a grupos historicamente excluídos. Seu papel como vice‑presidenta está longe de ser apenas cerimonial; ela está ativamente envolvida em políticas que podem mudar a cara dos EUA nos próximos anos.
Steve Bannon, ex-diretor da campanha de Donald Trump em 2016, declarou-se como 'prisioneiro político de Kamala Harris' após sua recente soltura. A afirmação reforça seu confronto com o Partido Democrata e vice-presidente. Este movimento faz parte de uma estratégia para apresentar Bannon e aliados como vítimas de perseguição política, tentando mobilizar o apoio dos votos conservadores em meio ao conturbado cenário político dos EUA.
Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, é a principal candidata para suceder Joe Biden após sua retirada da corrida presidencial. Com uma trajetória destacada no Judiciário e um papel proeminente na atual administração democrata, Harris continua a atrair a atenção como possível futura presidente.