Quando a palavra instabilidade aparece, a gente já imagina algo fora de controle: preço que sobe e desce, tempo que muda de repente ou um time que não acha ritmo. Esse sentimento está em tudo que vemos no jornal, nas redes e até no nosso bolso. Mas o que realmente causa essa instabilidade e como podemos lidar com ela?
Primeiro, é importante separar os tipos mais comuns. Temos a instabilidade econômica, que aparece nos índices de inflação, desemprego e valor do dólar. Há a instabilidade climática, como ondas de calor que ultrapassam 40°C em algumas regiões do Brasil. E ainda a instabilidade no esporte, quando um time perde sequência ou muda de técnico e o desempenho varia muito.
Na economia, a principal causa costuma ser a política fiscal e monetária. Quando o governo aumenta gastos ou os bancos mudam a taxa de juros, os preços começam a oscilar. Também influi a confiança do consumidor: se as pessoas acham que o futuro está incerto, gastam menos e isso gera mais turbulência.
No clima, a causa vem da combinação de aquecimento global e eventos locais, como queimadas e desmatamento. Isso cria padrões imprevisíveis, como a onda de calor de 2025 que chegou a 42°C em algumas cidades do Centro‑Oeste.
Já nos esportes, a instabilidade costuma ser fruto de mudanças na equipe – troca de treinador, lesões de jogadores-chave ou até problemas internos como falta de espírito de grupo. O Aston Villa, por exemplo, enfrenta fase ruim na Premier League, mas ainda tem experiência em competições europeias que pode ajudar a equilibrar o desempenho.
Se a economia está instável, a melhor defesa é manter uma reserva de emergência. Guardar de três a seis meses de despesas ajuda a enfrentar alta inesperada nos custos. Também é útil diversificar investimentos: se um setor cai, outro pode subir.
No caso de clima, a dica prática é ficar atento às previsões e adaptar a rotina. Se a previsão indica forte calor, evite atividades ao ar livre nas horas mais quentes e mantenha água sempre por perto. Usar roupas leves e buscar sombra faz diferença.
Para quem acompanha esportes, a estratégia é não colocar todas as esperanças em um único time. Avalie o histórico recente, acompanhe lesões e considere a forma do técnico. Assim, quando houver mudança súbita no desempenho, você já entende o que mudou.
Em resumo, a instabilidade está em quase tudo ao nosso redor, mas não precisa ser um bicho de sete cabeças. Identificar a causa, preparar um plano simples e estar sempre bem informado costuma ser o caminho mais eficiente. Se você conseguir antecipar o que pode mudar, o impacto na sua vida fica bem menor.
Então, da próxima vez que ouvir falar de instabilidade, lembre-se: há sempre algo que dá para fazer para se proteger e até tirar vantagem. Basta observar, planejar e agir com calma.
Neste manhã, o sistema de pagamentos instantâneos Pix enfrentou instabilidade, impactando diversos bancos como Nubank, Inter, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco. O problema começou por volta das 10h20, gerando mais de 1.900 queixas no DownDetector até às 11h. O Banco Central informou que foi um problema técnico no Sistema de Pagamentos Instantâneos. As equipes atuaram rapidamente e restauraram o funcionamento do serviço.