Se você acompanha as notícias internacionais, já deve ter visto o termo "eleições EUA" aparecendo o tempo todo. Mas, afinal, como funciona esse processo tão complexo? Vamos simplificar tudo em poucos minutos, sem usar jargões difíceis.
Nos Estados Unidos, a eleição presidencial acontece a cada quatro anos, sempre na primeira terça-feira de novembro. O voto popular, que você vê nas urnas, não decide diretamente quem será presidente. Em vez disso, ele determina como cada estado vai escolher seus delegados no Colégio Eleitoral.
O Colégio Eleitoral tem 538 membros, distribuídos entre os 50 estados e o Distrito de Columbia. Cada estado tem um número de eleitores proporcional à sua população. Para ganhar, um candidato precisa alcançar 270 votos eleitorais, que é a maioria simples.
Quando a maioria dos eleitores de um estado vota em um candidato, esse candidato leva todos os eleitores daquele estado (exceto no Maine e no Nebraska, onde a divisão pode ser parcial). Por isso, estados com grande população, como Califórnia e Texas, são decisivos.
Nos últimos ciclos eleitorais, os principais partidos são o Democrata e o Republicano. Cada um faz suas primárias para escolher quem vai representar o partido na disputa geral. Além desses, há candidatos de partidos menores e independentes, mas eles costumam ter menos chances de ganhar os 270 votos necessários.
Os candidatos costumam focar em temas que mexem com o eleitorado: economia, saúde, segurança e política externa. Durante a campanha, participam de debates televisivos, comícios e entrevistas, tudo para ganhar visibilidade e convencer os eleitores.
É importante ficar de olho nas datas: as primárias começam em janeiro, os comícios principal começam em junho, e o grande debate presidencial costuma acontecer em setembro. Essa agenda define o ritmo da campanha e influencia a cobertura da mídia.
Outro ponto que muita gente esquece é a questão da votação antecipada e do voto por correio. Desde 2020, mais eleitores optam por enviar a cédula antes do dia oficial, o que pode mudar a dinâmica da contagem de votos.
Se você está curioso sobre como seu voto pode impactar o resultado, vale lembrar que a maioria dos estados tem leis diferentes sobre quem pode votar e como o voto é contabilizado. Por isso, é bom entender as regras locais se estiver nos EUA.
Por fim, acompanhe as notícias de perto. Sites de confiança, análises de especialistas e até redes sociais podem oferecer atualizações rápidas sobre o desempenho dos candidatos e possíveis surpresas nas urnas.
Resumindo: as eleições EUA são um processo de quatro anos que combina voto popular e o Colégio Eleitoral. Conhecer as regras, os candidatos e o calendário ajuda a entender por que cada detalhe importa. Agora você está pronto para seguir a corrida presidencial e entender o que está em jogo.
Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, é a principal candidata para suceder Joe Biden após sua retirada da corrida presidencial. Com uma trajetória destacada no Judiciário e um papel proeminente na atual administração democrata, Harris continua a atrair a atenção como possível futura presidente.