Todo mundo já passou por uma fase em que as contas parecem não fechar. Seja por um empréstimo consignado, cartão de crédito estourado ou até mesmo alguma conta atrasada, o peso das dívidas pode atrapalhar o dia a dia. Mas a boa notícia é que, com alguns passos claros, dá para virar o jogo e voltar a respirar tranquilo.
Antes de qualquer coisa, anote tudo que você deve. Não importa se é um parcelamento de compra, um financiamento ou o débito com a Receita. Use um caderno, planilha ou um app de finanças – o que ficar mais fácil. Quando você vê o número total na tela, costuma perceber que não é tão assustador quanto parecia.
Depois de listar, classifique cada dívida: alto custo (juros acima de 10% ao mês, como muitos empréstimos consignados), custo médio (cartão de crédito, cheque especial) e baixo custo (financiamento de imóvel ou carro). Essa separação ajuda a decidir por onde atacar primeiro.
Um ponto que muita gente esquece é o FGTS digital. Recentemente, o FGTS passou a permitir o pagamento de parcelas de empréstimo consignado direto da conta. Se você tem saldo no FGTS, pode usar essa ferramenta para abater parte da dívida sem pagar juros. Verifique seu extrato no aplicativo e veja se há crédito disponível.
Com a lista em mãos, escolha a estratégia que melhor encaixa no seu perfil. A mais comum é a avalanche: paga primeiro a dívida de maior juros, enquanto mantém os pagamentos mínimos nas outras. Assim, o dinheiro que ficaria preso em juros altos volta para o seu bolso mais rápido.
Se o seu orçamento está apertado, tente renegociar. Muitas instituições bancárias oferecem descontos para quem paga à vista ou aceita um plano de parcelamento com juros menores. Não tenha vergonha de ligar e perguntar; às vezes o desconto aparece logo na primeira conversa.
Outra alternativa é transformar dívidas caras em empréstimos mais baratos. Por exemplo, se o seu empréstimo consignado tem juros de 2,5% ao mês, você pode buscar um crédito consignado via FGTS ou até um empréstimo pessoal com taxa menor. Faça as contas, porque o risco de nova dívida só vale a pena se o custo total realmente cair.
Para evitar que a situação se repita, crie um fundo de emergência**. Mesmo que seja a gente guardando 5% do salário todo mês, esse dinheiro serve como “cortina de fumaça” quando surgirem despesas inesperadas, evitando rollovers de crédito.
Por fim, cuide do seu mindset. Muitas vezes, a culpa e o medo bloqueiam a ação. Lembre que dívidas são números, não um reflexo da sua capacidade. Ao fazer o plano, estabeleça metas mensais realistas e comemore cada centavo que sai da lista. Pequenos sucessos dão energia para continuar.
Resumindo: anote tudo, classifique pelos juros, use o FGTS digital se puder, renegocie ou troque dívidas caras por opções mais baratas e crie um fundo de emergência. Seguindo esses passos, você vai ver a bola de neve virar a seu favor e, em pouco tempo, vai fechar o ciclo das dívidas. Boa sorte e mãos à obra!
Um ex-campeão do UFC solucionou uma dívida significativa de impostos com o governo russo. A dívida, que envolvia milhões de rublos, foi resolvida após longas negociações e processos legais. O episódio atraiu a atenção pública, dada a proeminência do lutador no UFC. Detalhes específicos sobre as penalidades ou acordos financeiros envolvidos não foram divulgados.