Se você acompanha os Jogos Olímpicos, já ouviu falar do COI, mas sabe realmente o que esse órgão faz? O Comitê Olímpico Internacional (COI) é a entidade que organiza, regula e garante que tudo aconteça dentro das regras nos maiores eventos esportivos do planeta. Ele decide onde serão as próximas edições, define quais esportes entram no programa e até dita normas de doping e sustentabilidade.
Todo mundo acha que a escolha da cidade-sede é só uma votação. Na prática, o COI avalia amigos, infraestrutura, legado e, claro, apoio político. As cidades passam por um rigoroso processo de candidatura, entregam documentos, mostram projetos de transporte, habitação e ambientes verdes. Depois, os membros do COI votam. O objetivo? Garantir que o evento deixe um benefício duradouro para a região, não só estádios vazios.
Além de escolher locais, o COI cria regras que todo atleta e delegação devem seguir. Isso inclui normas de antidoping, limites de tamanho de equipes e até a forma como a tecnologia é usada nas competições. Recentemente, a sustentabilidade virou prioridade: o COI exige que organizadores reduzam emissão de carbono, utilizem energia renovável e reciclem materiais. Essa pressão tem mudado o jeito de montar estádios, com projetos mais verdes e reutilizáveis.
Mas como tudo isso afeta o Brasil? O COI tem um papel direto nas federações nacionais, concedendo licenças, apoiando projetos de base e ajudando a trazer eventos internacionais ao país. Quando a Rio 2016 foi escolhida, o COI trabalhou lado a lado com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para garantir infraestrutura, segurança e marketing. Mesmo depois, o apoio continua, com treinamentos de árbitros e programas de desenvolvimento para atletas.
Outro ponto importante é a inclusão. O COI tem promovido a igualdade de gênero, adicionando mais modalidades femininas e apoiando atletas com deficiência. Isso reflete diretamente nas políticas de esporte no Brasil, que vêm crescendo em apoio às mulheres e à diversidade nos quadros esportivos.
Agora, se você pensa que o COI só aparece a cada quatro anos, está enganado. Ele está ativo o tempo todo, monitorando atletas, fiscalizando laboratórios de doping e atualizando o calendário esportivo. Quando surgem escândalos, como casos de manipulação de resultados, o COI age rápido, impondo sanções e revisando regras para evitar novas fraudes.
Para quem tem interesse em trabalhar no setor, o COI oferece oportunidades de estágio, bolsas de estudo e programas de voluntariado. Essas portas podem abrir caminhos para quem quer entender a logística de um evento da magnitude olímpica ou mesmo influenciar políticas esportivas em nível global.
Em resumo, o Comitê Olímpico Internacional é muito mais que um órgão burocrático; é a força que mantém viva a chama dos esportes, garante que os Jogos sejam justos, sustentáveis e inspiradores para todas as gerações. Fique de olho nas decisões do COI, porque elas moldam não só o futuro das Olimpíadas, mas também o panorama do esporte no Brasil e no mundo.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a inclusão de novos esportes nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Skate, escalada esportiva, surfe e breakdance estão entre os destaques. A decisão visa atrair um público mais jovem e modernizar o programa olímpico.