fev, 16 2025
Descoberta Surpreendente em Itacajá
Luiza Coelha da Cruz Aguiar, de 60 anos, estava realizando reformas no piso de sua casa em Itacajá, Tocantins, quando se deparou com uma surpresa extraordinária. Durante a remoção de cerâmica, encontrou um jabuti que, surpreendentemente, estava vivo. Estima-se que o animal ficou preso por quase dez anos, um testemunho notável da sua resiliência.
Especula-se que o jabuti tenha entrado no imóvel ainda filhote, possivelmente junto com uma carga de cascalho entregue à residência nove anos antes. Ao longo desse tempo, o jabuti enfrentou um ambiente de confinamento que resultou em deformações em sua carapaça, atribuídas à proximidade com as lajotas e à dificuldade de crescimento normal.
Resistência e Reabilitação
Biologistas que analisaram o caso acreditam que o jabuti conseguiu sobreviver devido à presença de condições minimamente adequadas, como oxigênio e umidade dentro do espaço onde estava preso. Além disso, demonstrou uma capacidade adaptativa impressionante ao se alimentar de insetos e fragmentos de vegetação presentes ao seu alcance.
Após a descoberta chocante, o jabuti foi encaminhado ao Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) para receber tratamento inicial. Em seguida, está previsto seu traslado para o Centro de Fauna (Cefau), onde receberá cuidados de reabilitação adequados. A esperança é que o animal possa se recuperar e viver plenamente após essa experiência extrema.
A história deste jabuti serve como um lembrete de como a vida selvagem pode desafiar as probabilidades de sobrevivência, e ressalta a importância da atenção à presença de animais durante construções e reformas. Este caso destaca a resistência das espécies e a necessidade de apoio à sua recuperação e conservação.
Joseph Pidgeon
fevereiro 16, 2025 AT 22:29Isso aqui me deu um nó no estômago. Dez anos preso embaixo de um piso? Como alguém não percebeu que tinha um bicho ali? A vida é mais resistente do que a gente imagina, mas também é triste pensar que ninguém notou o sofrimento dele por tanto tempo.
Espero que ele tenha uma vida boa agora, com espaço, sol e comida de verdade.
Nicolly Pazinato
fevereiro 17, 2025 AT 10:02Meus olhos encheram de lágrimas lendo isso. Que coragem esse jabuti teve! Não é todo dia que a gente vê um bicho sobreviver a algo assim. A vida é milagrosa mesmo, né?
Parabéns pra Luiza por ter percebido e agido. E parabéns pro Naturatins e Cefau por cuidar com tanto carinho. Esse é o tipo de história que devia ser contada mais vezes!
antonio da silva
fevereiro 19, 2025 AT 05:15Então o jabuti foi enterrado vivo por um pedreiro desatento e agora é um herói da natureza? Que lindo.
Se fosse um cachorro, todo mundo já teria feito campanha pra virar série na Netflix. Mas jabuti? Ah, só quando ele vira notícia.
Geovania Andrade
fevereiro 20, 2025 AT 20:57É fundamental que esse caso sirva de alerta para a indústria da construção civil no Brasil. A ausência de protocolos para inspeção de materiais de construção antes da instalação representa um risco não só à fauna, mas também à integridade ética das obras.
Esse jabuti não é apenas um animal, é um símbolo da negligência sistêmica. A reabilitação é importante, mas a prevenção é urgente. Precisamos de leis, não só de boas intenções.
José R. Gonçalves Filho Gonçalves
fevereiro 22, 2025 AT 17:24Essa história me lembra dos contos indígenas do Tocantins, onde os animais são vistos como guardiões da terra. O jabuti, na tradição, é sábio, paciente, e às vezes, invisível até que a hora certa chegue.
Ele não foi enterrado por acaso - foi escolhido pra nos mostrar que a natureza não desiste, mesmo quando a gente esquece dela.
Que essa história vire um símbolo de respeito, não só de curiosidade.
Matheus Alves
fevereiro 23, 2025 AT 14:02Isso aqui é puro milagre. Dez anos embaixo de cerâmica e ainda vivo? Meu Deus.
Se ele pudesse falar, acho que diria: 'E aí, pessoal, já passou da hora de olhar um pouco mais pra baixo, né?'
Espero que ele ganhe um nome bonito, tipo 'Sobrevivente' ou 'Lajota'. E que a gente não esqueça dele quando a notícia passar.
Se alguém quiser ajudar na campanha de doação pro Cefau, me chama. Vou doar ração, cobertor e um mini-piscina de argila.
Mayla Dabus
fevereiro 24, 2025 AT 02:43vinicius cechinel
fevereiro 24, 2025 AT 07:15Claro, mais um jabuti que sobrevive porque a natureza é mágica. Enquanto isso, o governo gasta milhões em propaganda de campanhas de 'proteção ambiental' enquanto a construção civil continua enterrando animais vivos como se fosse lixo.
Isso não é milagre, é negligência criminosa. Quem assinou o contrato da obra? Quem liberou o cascalho sem inspeção? Quem foi o responsável? Ninguém sabe, porque ninguém se importa.
Se fosse um cachorro, já tinham prendido todo mundo. Mas é um jabuti? Então é só 'que lindo, que coragem'.
Essa é a mentalidade do Brasil: celebrar a tragédia e esquecer o culpado.