
Brasileiro João Fonseca brilha e fatura premiação milionária em Paris
Pouca gente imaginava que um jovem carioca, com apenas 18 anos de idade, seria o principal nome do tênis brasileiro em 2025. João Fonseca mostrou que não está de brincadeira: mesmo eliminado por Jack Draper na terceira rodada de Roland Garros, saiu de Paris com uma premiação de tirar o fôlego — cerca de R$800 mil caíram na conta do tenista após a derrota. O valor é equivalente a £142.761, conforme a tabela oficial do Grand Slam disputado no saibro francês.
Na sexta-feira, Fonseca encarou o britânico Jack Draper, cabeça de chave número 5, na tradicional quadra Suzanne-Lenglen. O confronto terminou mais rápido do que os fãs brasileiros gostariam: vencido pelo britânico em sets diretos (2/6, 4/6, 2/6), em apenas 1h46. Mas o resultado ficou pequeno diante do salto de carreira atingido pelo brasileiro — ele nunca havia chegado tão longe num Slam. Em janeiro, já havia chamado atenção mundial ao derrotar Andrey Rublev, então número 9 do planeta, logo no seu debute na chave principal do Australian Open.
Com a campanha em Paris, Fonseca bateu seu recorde pessoal e mostrou maturidade típica de veterano. Detalhe: o jovem já figura como número 65 do ranking mundial e, desde fevereiro, é o principal tenista do Brasil, posto conquistado após levantar seu primeiro troféu no ATP de Buenos Aires. Tudo isso impulsionou seu faturamento na carreira para US$1,29 milhão, valor invejável até para nomes mais experientes no circuito.

Fenômeno nacional: ascensão meteórica e expectativas para o futuro
Quem acompanha os bastidores do tênis já percebeu: Fonseca não é só mais uma promessa. O garoto da Zona Sul do Rio combina agressividade, regularidade e cabeça fria, características raras na nova geração. Sob comando do técnico Guilherme Teixeira, ele segue acumulando feitos importantes e chamando atenção de patrocinadores e imprensa internacional.
- Foi o mais jovem brasileiro a entrar no Top 100 da ATP;
- Conquistou seu primeiro título ATP logo na temporada de estreia;
- Superou adversários do Top 10 em Grand Slam;
- Vem aumentando rapidamente sua premiação e visibilidade no cenário global.
Apesar da eliminação para Draper em Roland Garros, Fonseca não saiu cabisbaixo de Paris. Sua postura em quadra, entrevistas maduras e projeção de ranking colocam em evidência o potencial para alçar voos ainda maiores. Diante do que já conquistou aos 18 anos, é difícil não sonhar com novas façanhas em Wimbledon ou no US Open ainda este ano.
O mais interessante desta fase é perceber como o tênis brasileiro, há tempos carente de ídolos consolidados, começa a reencontrar esperanças reais no circuito masculino. Foi o próprio Fonseca, após sua vitória em Buenos Aires sobre nomes experientes, quem admitiu que vive um "sonho realizado" — mas, para os fãs, parece que a melhor parte da história está só começando.