mai, 11 2025
Derrota no clássico coloca Filipe Luís no centro das atenções
Parece que o momento de paz no Flamengo acabou mais cedo do que o esperado. Filipe Luís, que chegou como grande aposta ao assumir o comando técnico em setembro de 2024, agora sente a pressão que acompanha qualquer treinador de um clube gigante. Tudo mudou rapidamente após uma sequência admirável de 24 vitórias seguidas e três troféus importantíssimos: Copa do Brasil, Supercopa e Campeonato Carioca.
Mas bastou o Flamengo tropeçar feio diante do rival Fluminense — com um 2 a 0 seco — para o ambiente ferver. A defesa, antes tão sólida, mostrou falhas inesperadas. O sistema parecia exposto, e nomes de peso como Gabriel Barbosa, o Gabigol, passaram praticamente despercebidos em campo. Um prato cheio para críticas e debates inflamados, tanto na imprensa quanto nas redes sociais, onde a opinião do torcedor pesa — e muito — na rotina do clube.
Gestão banca Filipe Luís e tenta segurar especulações
Mesmo com o clima de cobrança, a diretoria do Flamengo se mexeu rápido. José Boto, o diretor esportivo, fez questão de aparecer diante dos microfones e endossar o trabalho do treinador. Ele não só defendeu a permanência de Filipe como reforçou o projeto de apostar em nomes nacionais — uma clara resposta ao sucesso recente de técnicos estrangeiros no Brasil.
Boto chega até a citar Filipe Luís como uma peça fundamental para o futuro do time, independentemente dos resultados imediatos. O objetivo parece ser dar respaldo ao treinador, evitando a típica dança das cadeiras que atormenta tantos clubes brasileiros. O discurso oficial é de confiança total, mesmo com alguns burburinhos vindos dos bastidores.
O próprio Filipe, por sua vez, não se esconde. Tem mostrado pulso firme ao substituir até os principais nomes quando julga necessário. Ele mudou peças durante jogos importantes, mostrando que não é refém de medalhões e procura alternativas tanto para recuperar a segurança defensiva quanto para dar nova vida ao ataque. Esse tipo de liderança tem sido sinalizado como um sinal de maturidade na nova geração de treinadores.
Mas, fiel à tradição do futebol brasileiro, rumores não deram trégua. Com a seleção nacional enfrentando maus bocados nas Eliminatórias — estacionada apenas na quarta colocação da América do Sul —, muita gente já especula uma troca de comando. Alguns jornalistas e influenciadores enxergam Filipe Luís como possível sucessor de Dorival Júnior, alimentando especulações e pressionando ainda mais o comandante do Flamengo.
No momento, porém, o técnico parece focado em resolver os próprios desafios. Estabilizar o futebol do time, recuperar atletas em baixa e evitar que as derrotas virem tempestades. O apoio institucional pesa, mas a resposta dentro de campo é o que vai definir até onde ele aguenta o rojão no Ninho do Urubu. Enquanto isso, a torcida observa — entre cobranças e esperança — as próximas decisões desse novo ciclo vermelho e preto.
bruno de liveira oliveira
maio 12, 2025 AT 20:44Tem que ver o contexto, mano. O Flamengo teve 24 vitórias seguidas, isso não é sorte, é projeto. Filipe Luís trouxe organização, disciplina tática, algo que o clube não tinha desde o time do Zico. A derrota pro Fluminense foi um jogo, não um colapso. A defesa tava desfalcada, o Gabigol tava com a cabeça em outro lugar, e o adversário aproveitou. Mas isso não invalida dois anos de evolução. A diretoria tá certa em apoiar. Se trocar agora, é só mais um ciclo vicioso de treinador queimado.
Sei que todo mundo quer um herói, mas futebol não é jogo de vídeo game. Tem que dar tempo pra ajustes, pra recuperação de confiança. O cara tá mudando jogadores em campo quando precisa, isso é coragem. Muitos treinadores deixariam o Gabigol jogando até morrer, mesmo sem rendimento. Ele não tá refém de nome, tá refém do resultado - e isso é profissionalismo.
Se o time não reagir nos próximos jogos, aí a gente fala. Mas por enquanto, é só uma baixa. E baixa acontece. Até o Santos teve 15 vitórias seguidas e depois perdeu pro Corinthians por 5 a 1. Ninguém pediu a cabeça do Sylvinho, né?
Calma, torcida. O Ninho tá vibrando, mas não tá quebrado.
Jose Alonso Lacerda
maio 13, 2025 AT 09:42Alguém já pensou que isso tudo é uma farsa? A diretoria não tá defendendo o Filipe Luís... tá escondendo algo. O Gabigol tá sendo sacrificado porque ele sabe de algo. O Fluminense tinha um cara na comissão técnica que era ex-funcionário do Flamengo. Eles vazaram os esquemas defensivos! Tinha um código de transmissão via app de mensagens que o próprio Filipe liberou. Aí depois da derrota, o Boto aparece falando de projeto nacional... é desvio de atenção. O cara tá sendo usado pra tapar o sol com a peneira. A seleção tá na quarta colocação? Coincidência? Não. É o mesmo grupo que tá sabotando o clube pra facilitar a entrada de um técnico estrangeiro. Tudo planejado. O Filipe é um fantoche.
Se vocês acham que é só uma derrota, tá dormindo. O sistema tá sendo desmontado por dentro. Eles querem o Flamengo fraco pra vender os jogadores por preço de banana. Aí depois, compram de volta com lucro. É um esquema de 3 camadas. Perguntem pra quem tá no departamento médico. Eles sabem.
Ezio Augusto
maio 15, 2025 AT 08:43Respeito o Filipe, mano. Ele tá fazendo o que precisa. Jogador ruim sai, jogador bom entra. Ponto. Não tem drama. O time tá no caminho certo. A derrota foi ruim, mas não é o fim. A gente já viu isso antes. O importante é continuar no rumo. A torcida tem que apoiar, não ficar pedindo cabeça. O clube tá no caminho certo. Acredita. Vai dar certo.
Confia no processo.
Laylla Xavier
maio 16, 2025 AT 11:13Ué, mas o Gabigol tá de férias? 😒 O cara tá mais perdido que cachorro em dia de chuva e ninguém faz nada? Filipe tá se achando Mourinho, mas tá só perdendo tempo. E o Boto ainda fala de projeto? Projeto de quê? De ficar na 4ª colocação? 😅 A torcida tá cansada de discurso. Queremos vitória, não palestra. Se o cara não reage, manda embora. Ponto final. 😴
Willian Assunção
maio 17, 2025 AT 06:09Eu acho que o Filipe tá no caminho certo. A gente viu o time jogando bem por muito tempo. Uma derrota não apaga tudo. O importante é ele não ficar no passado. Ele tá mudando, tá tentando. Isso é bom. A torcida tem que dar um tempo. Vai melhorar. Acredito.
Jociandre Barbosa de Sousa
maio 17, 2025 AT 21:53A análise superficial da mídia e da torcida é profundamente lamentável. A derrota frente ao Fluminense não é um evento isolado, mas sim a manifestação sintomática de uma crise sistêmica no modelo de gestão esportiva do Flamengo. A pressão emocional exercida sobre o treinador é um sintoma da patologia que assola o futebol brasileiro: a substituição imediata do técnico como solução para falhas estruturais. Filipe Luís, ao contrário do que muitos imaginam, não é o problema - é o único agente com suficiente maturidade para enfrentar o caos institucional. A diretoria demonstra, por meio de seu discurso, uma consciência rara de longo prazo. Ainda assim, a ausência de um plano de desenvolvimento de jovens talentos e a dependência excessiva de jogadores de alto custo são lacunas que não serão resolvidas por mudanças táticas isoladas. A verdadeira crítica deve ser direcionada à estrutura que permite que um clube de tal dimensão se torne refém de resultados imediatos.
Bruna Pereira
maio 19, 2025 AT 19:31É engraçado como todo mundo se esquece que o Flamengo já teve times que venceram tudo e depois caíram no esquecimento. Filipe Luís não é um gênio. Ele só tá no lugar certo na hora certa. Mas o problema é que o clube tá criando uma nova religião: o culto ao técnico. Aí, quando perde, é ele que tá errado. Mas quando ganha, é mérito do clube, da estrutura, da torcida... e não dele. É o mesmo jogo de sempre. Eles querem um herói, mas não querem dar espaço pra ele ser humano. Ele troca jogadores? Ótimo. Mas se ele não ganhar o próximo jogo, vai ser o vilão. E aí, ninguém vai lembrar que ele foi o único que tentou mudar algo. A torcida quer vitória, mas não quer responsabilidade. É só isso.
Stephanie Robson
maio 21, 2025 AT 17:45Um técnico não é salvador. É só um funcionário. E o Flamengo? É um templo. E os jogadores? São sacerdotes. E a torcida? É a igreja. Quando o templo trema, não é o sacerdote que falhou. É a fé que se esqueceu de rezar.
Esse time não precisa de treinador. Precisa de milagre.